Grupos, enfim…

Hoje venho-vos falar de grupos, não nomeio quais por razões muito pessoais, como devem imaginar, mas posso-vos dizer que a conversa é pesada e contêm conteúdo que pode traumatizar qualquer pessoa menos preparada para tais assuntos.Existem diversos tipos de pessoas que manifestam determinados comportamentos, dos quais vou falar dos seus significados no dia-a-dia de um jovem como Eu.Pois bem, nem sei bem por onde deva começar, talvez na agressividade como forma de demonstrar carinho e afecto. Estas pessoas são extremamente perigosas, pois senão imaginem só: Você está confortavelmente instalado num auditório, quando de repente o pacóvio* de trás, se vira e diz-lhe que não consegue ver nada, você, educadamente, lembra-lhe que há mais lugares no auditório onde possa ver melhor. Que é que aquele mamífero** de trás decide fazer? Começar aos gritos histéricos, de trás, que até dão vontade de virar p’ra trás e mandá-lo sabe-se lá para onde.Depois temos aqueles que preferem mostrar a amizade com expressões do género: ”migah poxo ir a tua casa, buscar cenas pra mim, isto, isto, e aquilo”, ou então dizerem: “és muito minha migah” e depois de repente “desaparecer”, sem qualquer explicação ou justificação. E ainda, o que mais me impressiona, é o sentido feminino de encarar a coisa, nunca dizem mal uma da outra, mas quando se pergunta: “Mas então vocês dão-se bem?” ou “São amigas?”, a resposta é curiosa: “Não, mas também não nos damos mal”. Epá, ou nos damos bem ou nos damos mal, ou então as pessoas são indiferentes, indiferentes são aqueles com os quais nós não falamos. Vê lá se percebes o que és! Estranha forma de demonstrar amizade, esta!Dedicado há nossa “migah”, Soraia Rufino.*Pacóvio – paspalhão**Mamífero – Palavra utilizada pelo professor César, ao qual de resto tenho muito a agradecer pelo termo, é perfeito para não insultar ninguém.