Wednesday, August 31, 2005

Ilha?

Bom, amigos e amigas, lembrei-me, agora e hoje, de vir-vos chatiar com as minhas experiências pessoais.
Certo dia passeava-me eu em pleno fórum Almada, quando de repente, assim, como quem não quer a coisa e tem um bilhete de cinema na mão fui ver o filme "a Ilha". Ó sim senhora o filme é muito giro (e a actriz principal também), mas reparei num pormenor. Eu queria ir para a Ilha. Epá mas os jovens lá estraem orgãos até na Ilha. Bolas, afinal nem na Ilha.
Agora levanto eu a dúvida. Porque é que o Jude Law não participou no filme, como um dos clones? Não é o Jude Law que tem um pénis de dimensões reduzidas? Então juntava-se o útil ao agradável, Jude Law faria o papel do riquinho que quer ver o seu pénis acrescido e com erecções bem mais duradoiras do um simples movimento de morte do "bicho". Oh senhores Jude Law era o actor certo para esse filme.
Falando de um outro pormenor do filme (que volto a insistir), que orgão é que a mulher que fazia o papel de actriz principal poderia querer? Sinceramente! Tinha tudo no sítio. Amigos não acham?

Thursday, August 25, 2005

Branco

Sentimento confuso,
Imensamente difuso.
Que sinto Eu,
enquanto outros olham para o céu?

Branco!

É a cor do fumo que paira sobre Lisboa,
e também sobre os fundos do Alentejo.
Fundos onde não vejo luz, p’ra lá do buraco onde cai a cor da vida.
O poluente fumo dos fogos que paira sobre o país, também paira sobre a minha cabeça.

Que coisa esta que me deixa a toa,
como um barco a deriva no Tejo,
que procura encontrar uma saída
da confusão que se instalou em cada uma das suas lenhosas peças.

Oh, peças do meu corpo porque ardeis?
Porque ardem elas sem a minha razão?
Procurando ou não,
acabo sempre por te encontrar, fogo que me faz arder sem sopro.

O vácuo distante permanece longínquo,
mas o meu vácuo parece-me ainda mais ausente.
Preciso da peça que me faz respirar,
falta-me aquilo que me faz quente.

Tragam-me!
Devolvam-me!
Não levem a peça que me falta!
Regressssssssa!

De que me adianta silvar se não te posso ter?
De que me adianta gritar por aquilo que não vejo?

Branco,
já foste chamado de cor da paz,
de cor da morte,
eu dar-te-ei o meu significado – és aquilo que me preenche, hoje!

Tuesday, August 16, 2005

Afinal... é musica???

E enquanto os U2 actuavam em Alvalade, os Dzrt actuavam na amora, e eu como pessoa sem fundos que sou, não tive escolha e lá fui ver os Dzrt, neste momento devem pensar “é pá esta gaja é mesmo pita”, pois estão enganados... porque psicologo que se preze recorre á observaçao naturalista ( estudo do individuo no seu meio-natural), e porque é Verão, sinto-me indigente e como não tinha nada para fazer...fui estudar o comportamento das pré-adolescentes (pitas). E como é óbvio e todos podem concluir, aquilo resumiu-se a gritos histericos e cantos “tribais” como “és tao bom, és tao bom”.
Mas falemos dessa banda que alcança a fama nao só através da tvi , mas também com a divulgaçao do seu trabalho em diversas zonas do país (sobretudo na margem sul), só por isto é visivel a influencia dos meios de comunicaçao e alienação das massas por parte dos media. Mas será isto musica? Pelo que observei afirmo que a presença em palco é bastante forte, mas em termos de vozes deixam muito a desejar, embora o ritmo e as batidas até sejam engraçadas... será que estes jovens têm aulas de canto?? E porque se queixam tantos, se na verdade muitos acharam graça quando surgiu o Zé Cabra, ou Tino de Rans , nao me digam que no meio de tanto “trash”, estes jovens não podem ter lugar na música portuguesa...
Porém é uma pena esta banda apenas tenha surgido na industria musical á pala de uma novela e das ideias “plagiadas” do senhor José Eduardo Moniz, sim porque na New Wave também existia uma banda (vagabanda). E para além das novelas serem “plagiadas”, as próprias músicas dos Dzrt são fruto de “plágio”, pois as próprias melodias são retiradas de musicas estrangeiras (existe uma cujo ritmo foi extraido da banda sonora de MIB, e o “para mim tanto me faz” é a adaptaçao de uma versao chinesa). E que tal um pouco de originalidade Sr Moniz??
Nisto tudo quem sofre são as bandas que realmente se esforçam para alcançar o seu lugar de prestigio e como é obvio sentem o seu trabalho desvalorizado ao verem estes “abusos”(sim porque pelo que percebi os dzrt estao á 3 meses no top nacional e já têm discos de platina, e tudo graças ás pitas). Enquanto os movimentos anti-dzrt se proliferam ao ponto de o vocalista dos moonspell dizer em directo na Revolta dos Pasteis de Nata (6ºf ás 23h30 na Rtp 2 ) que assinava uma petiçao para acabar com eles.


*plagiar está entre aspas pois este “plagiar” refere-se á falta de originalidade.