Friday, July 08, 2005

E mais uma... TEORIA DE... AUTOCARRO

Boa noite, bom dia, boa tard, conforme lhe convir, caro leitor, ou até cara leitora (leitora é estranho, parace que tem qualquer coisa a haver com leite, mamar, sei lá). Venho hoje mais uma vez desenvolver, ou apresentar-vos uma teoria de autocarro. Se gostaram das outras, então isso não significa que vá gostar desta. Porquê? Porque penso que é um pouco diferente, pois remete para a minha infância.

Quando vamos de autocarro, e especialmente quando estamos ensonados, temos tendência a encostar a cabeça ao vidro do autocarro, e é aí que começa a acção. Acho que quando encostamos lá a cabeça, automaticamente o vidro começa a tremer (sim, começa pois antes não estava e parecia muito cómodo). Que é que se sucede então? Eu penso que qualquer ser humano que se preze tem que encostar lá a cabeça e a única coisa que vai tentar presenciar é de facto única, pois por mais que tente nunca vai presenciar. Pois bem, quem tentar fazer coisa semelhante (e, então, se estiver com sono), só vai desejar que o vidro pare de tremer para que a cabeça pare de martelar no vidro. Facto esse que nunca se verifica, a menos que o indivíduo tenha um traumatismo craniano e perca a sensibilidade das áreas somatossensoriais.

Hoje tenho, também, uns agradecimentos especiais para os motoristas que conduziram os "chaços" onde viajei. Sim sr. aquilo é que é atendimento: "Ai a merda, já estão a sentar-se? Não toquem em nada c... (pi), o c... (pi) dos putos, F... (pi). Levas uma trolitada caté desandas p'la porta fora ó meu granda f... (pi)". A pergunta que me ocorreu foi: "E, então, posso tocar na minha namorada ou também estrago o material?"
O sr. dr. que faz a carreira do Miratejo - Seixal tem de ser liquidado. Nunca lhe ensinaram as distâncias de travagem, de reacção, de paragem e de segurança? É que íamos batendo nuns quantos veículos inocentes e nas paragens quase que levantavamos vôo para travar. Enfim, lastimável meus caros. Como já viram as queixas deste senhor neste "blog" são diversas. Muito Obrigado a todas elas.





Desculpa-me!

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