Saturday, May 27, 2006

Do cinzento, os dias.
Do cinzento, as casas.
Do cinzento, as folhas.

Do negro, a noite.
Do negro, a sujidade.
Do negro, vejo.

Amarelo, lá em cima,
longe de mais para chegar
ao vermelho, cá de baixo.
Ao meu vermelho.

O meu vermelho,
coberto pela camada cinzenta,
que cobre tudo.
Até os vossos.

O meu vermelho,
coberto pelo filtro negro,
que enconbre tudo.
Menos a Nós.

Espero por ti Amarelo,
dos céus estrelados,
tanto de dia, como de noite.
Não fosse o Sol uma estrela.

Amarelo da luz branca,
que me faz Vermelho,
para dentro, e para fora.
E não por dentro e por fora.

3 comments:

Inês said...

:)

Anonymous said...

tá giro, tá poético, e... e também tá muito à pedro abrunhosa (aquele dos oculos escuros e que "canta"). Tás a ver aquela música dele, qualquer coisa do género: "uma casa vazia, um cinzeiro apagado, um silêncio no escuro, um gato pingado, uma janela aberta, bla bla bla...agarras as palavras porque o tempo tem asas", pois se o teu poema fosse cantado podia facilmente ter esse ritmo... e é isso... =P

continua com esse teu arco-íris de cores cinzento, negro, amarelo, vermelho, branco, e porque não alargar a outras cores?

pronto, já acabei... vou fazer alguma coisa de útil..(não que isto tenha sido inútil, ou talvez tenha sido, mas, pronto... é isso...) ** =D

A_Renascer said...

Hmm... proposta interessante, talvez um dia faça outro com outras cores! Lol... mas estas são as cores que senti na altura! lol... penso que adequadas no contexto! Quanto ao pedro abrunhosa... hmm lol é o meu sonho desde pequeno e fazer músicas para ele cantar. Lol